sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Anabolizantes

Os anabolizantes ou esteróides androgênicos anabólicos, são hormônios sintéticos que estimulam o desenvolvimento de alguns tecidos do corpo a partir do crescimento da célula e sua posterior divisão. Os anabolizantes são usados no tratamento de algumas doenças, mas são usados também, em grande quantidade, por pessoas que desejam aumentar o volume dos músculos e a força física.

Algumas pessoas usam os anabolizantes de forma exagerada e perigosa, muitas vezes em conjunto com outros hormônios para obter o resultado esperado mais rápido, o que pode desenvolver efeitos colaterais indesejados: acne, impotência sexual, calvície, hipertensão arterial, esterilidade, insônia, dor de cabeça, aumento de colesterol ruim, crescimento dos pêlos, distúrbios testiculares e menstruais.

Os anabolizantes podem ser encontrados a partir do estrógeno (hormônio feminino produzido pelos ovários), andrógeno (hormônio masculino produzido pelos testículos) e cortizona (hormônio de ambos os sexos). São encontrados em quatro formas: cremes, supositórios, cápsulas e injetáveis. O método é usado por alguns atletas que desejam força física e melhor resistência do organismo, mas tais substâncias são proibidas em desportos. Quando o atleta é submetido ao exame de antidoping e a substância é detectada e o mesmo é desclassificado.

O abuso de anabolizantes provoca distúrbios comportamentais, endócrinos, cardiovasculares, hepáticos e musculoesqueléticos.

- Comportamentais: São freqüentes as queixas de agressividade exacerbada, irritabilidade, agitação motora e aumento ou diminuição da libido. Síndromes psiquiátricas como transtorno bipolar (anteriormente conhecida com o nome de psicose maníaco-depressiva), síndrome do pânico e quadros depressivos podem surgir na vigência do uso de doses elevadas.

- Endócrinos: É comum aparecerem lesões dermatológicas típicas de acne – principalmente na face -, atrofia dos testículos, calvície, impotência sexual, diminuição do número e da motilidade dos espermatozóides, redução do volume de esperma ejaculado, ginecomastia (crescimento das mamas em homens), masculinização das mulheres e alterações na tolerância à glicose que podem desencadear quadros de diabetes em indivíduos predipostos.

-Cardiovasculares: Retenção de líquido que favorece o aparecimento de edemas. Aumento da pressão arterial. Alteração no metabolismo dos lípides que podem levar a aumento do risco de doenças cardiovasculares: aumento do colesterol total, diminuição de HDL (“bom colesterol”), aumento de LDL (“mau colesterol”) e aumento de triglicérides.

-Hepáticos: elevação das enzimas do fígado (transaminases, fosfatase alcalina, gama GT, etc.), quadros de icterícia e, mais raramente, câncer do fígado.

-Musculoesqueléticos: Lesões osteomusculares por solicitação exagerada (“overuse”). Fechamento precoce das epífises, com conseqüente interrupção do crescimento dos ossos. Não existe tratamento específico para o uso abusivo de anabolizantes.
Como essas drogas são geralmente comercializadas por vias ilegais e administradas em dosagens e concentrações variáveis por pessoas leigas, não há estudos clínicos para nos ajudar a definir esquemas seguros de administração, se é que eles existem.


Fonte: http://netobio.wordpress.com/2007/07/09/o-uso-de-anabolizantes-consequencias/ / http://www.mundodastribos.com/o-uso-de-anabolizantes-o-que-sao-anabolizantes.html Postado por: Rafael B.

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